Eu, Mulher Negra Sim

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Eu, Mulher Negra Sim

Existe uma diferença ente ser negra e se sentir negra. O fenótipo nunca poderá ser escondido; no entanto sentir-se negra, é assumir a sua descendência, a história dos seus ancestrais e fazer disso um caminho para a vida.

Inúmeras pessoas não se sentem negra e fazem de tudo pra esquecer ou não lembrar da sua ancestralidade. Sentir-se negra é usar qualquer coisa que na identifique, e nos traga orgulho de sentir. Procura de forma intensa, reescrever a nossa história pela ótica do negro.

Não somos descendentes de escravos, somos originários de povos escravizados.

Não temos que nos sentir menores, inferiores. Esta é a visão do colonizador que não construiu a história de nossa gente e durante séculos fez com que muito de nossos antepassados acreditasse nessa falsa verdade de que não representávamos a humanidade.

Até hoje vejo pessoas negras, falando que seus patrões eram ótimas pessoas, pois dava-lhes presentes, um tratamento mais humano.

Que horror, pleno século XXI, ainda existe o sentimento de servidão e submissão e a falta de pertencimento a de uma sociedade de que, teima em dizer que nos estamos cheios de “mi, mi, mi” quando que estamos dizendo é que nós somos pessoas que fazem parte de uma sociedade e que não é favor nenhum sermos participes desta mesma sociedade.

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